imagem colhida na internet
de repente me vejo
Cristo fustigadaCristo crucificada
em um mundo cruel obcecado
em forma de tê
afixada asfixiada angustiada
legião de soldados
nas mãos o flagrum
quarenta vezes açoitada
nenhum centurião interveio
e se dá enfim a procissão
eu Cristo condenada
quem de vós será o Simão meu Cirineu
quem comigo caminhará
desde a fortaleza Antônia
até ao Gólgota
Bar-Abbas
a mim alinhado
aliado em destino
prelúdio ao infortúnio
vinho e mirra entorpecendo
pesados cravos
trespassando nos pulsos
coração comprimido
em murmúrio um pedido:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"!
lança sendo atirada
peito esfacelado
água e sangue
da ferida aberta brotando
na cabeça ondulada
espinhos coroando
suas pontas
na carne perfurando
tudo enfim terminará
deitada estou no pó da morte
tantos calafrios denunciando
o destino está se consumando
no fio de voz que ainda resta
um último clamor
sem ilusões de milagres
e expectativas de amanhãs
sequer pedi para ser sacrificada
como entender esse vácuo sem fim
coração dilacerado
vasos veias como ceras diluídos/as dentro de mim
como cacos de barro seco estou
para Aquele que me abandonou
entre humanos me deixou
suplico num sussurro largado ao vento
onde quer que estejas na terra, mar ou firmamento:
"Pai! Afasta de mim esse cálice"!
Cristo fustigadaCristo crucificada
em um mundo cruel obcecado
em forma de tê
afixada asfixiada angustiada
legião de soldados
nas mãos o flagrum
quarenta vezes açoitada
nenhum centurião interveio
e se dá enfim a procissão
eu Cristo condenada
quem de vós será o Simão meu Cirineu
quem comigo caminhará
desde a fortaleza Antônia
até ao Gólgota
Bar-Abbas
a mim alinhado
aliado em destino
prelúdio ao infortúnio
vinho e mirra entorpecendo
pesados cravos
trespassando nos pulsos
coração comprimido
em murmúrio um pedido:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"!
lança sendo atirada
peito esfacelado
água e sangue
da ferida aberta brotando
na cabeça ondulada
espinhos coroando
suas pontas
na carne perfurando
tudo enfim terminará
deitada estou no pó da morte
tantos calafrios denunciando
o destino está se consumando
no fio de voz que ainda resta
um último clamor
sem ilusões de milagres
e expectativas de amanhãs
sequer pedi para ser sacrificada
como entender esse vácuo sem fim
coração dilacerado
vasos veias como ceras diluídos/as dentro de mim
como cacos de barro seco estou
para Aquele que me abandonou
entre humanos me deixou
suplico num sussurro largado ao vento
onde quer que estejas na terra, mar ou firmamento:
"Pai! Afasta de mim esse cálice"!
Nenhum comentário:
Postar um comentário