UM Pouco Menor Que os Anjos

  
"Um pouco menor do que os anjos"        
Quão diferente do sentimento ambicioso dos anjos foi a atitude revelada por Jesus, pois sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra (Fl. 2:5 a 10).
Jesus trouxe um Novo Concerto, não para condenar os homens como a lei do Velho Concerto, mas para salvá-los (Jo. 3:17), pois Deus quer que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade (1 Tm. 2:3). A intenção de Jesus ao submeter-se ao Pai certamente conflitou com o sentimento ambicioso dos anjos na sua busca obsessiva de poder e domínio nos lugares celestiais.De acordo com Hebreus 2:9, Jesus foi feito "um pouco menor que os anjos" após sua encarnação, mas foi exaltado e glorificado pelo Pai, e com isso Ele foi "ungido com óleo de alegria mais do que os seus companheiros", como diz Hebreus 1:9. O contexto deixa evidente que essa expressão "companheiros" se refere à anjos.Quando Jesus voltou para o céu, os anjos que tentaram usurpar o domínio durante sua "ausência temporária", tiveram de se submeter ao Filho e também adorá-lo, como diz Hebreus 1:6. Em 1 Pedro 3:22 está escrito que quando Cristo subiu de volta ao céu, os anjos, as autoridades e as potências angelicais se sujeitaram a Ele, o que significa que eles foram definitivamente despojados de suas posições privilegiadas (Cl. 2:15).

O triunfo de Jesus
Quando Jesus assentou-se à destra do Pai, todas as coisas foram colocadas aos seus pés, sendo que Ele foi exaltado acima de todo principado, poder, potestade e domínio, seja no céu ou na terra, como diz Efésios 1:20 a 22.De fato, os poderes e autoridades angelicais foram despojados quando Cristo triunfou na cruz, e logo a seguir na ressurreição.Destituídos de seus lugares privilegiados originais, restou aos anjos  a capacidade de atormentarem os homens, os quais estão cegos para verem que seus "pseudo-amigos" são na realidade, seus inimigos.Diante de tudo o que apresentamos, longe de nós esteja imaginarmos que os anjos são seres bonzinhos que querem nos fazer aproximar de Deus e que se alegram quando somos reconhecidos como filhos do Pai. Ao invés disso, eles querem nos separar do amor de Deus, como lemos em Romamos 8:38 e 39...”porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, nosso Senhor”.Infelizmente, porem, muitos estão reverenciando, louvando com músicas, invocando o seu “anjo da guarda”, tendo "visões" e até cultuando anjos, mesmo depois de advertências tais como Colossenses. 2:18.Que ninguém se engane e venha a servir quem não merece ser servido, mas antes tem obrigação de servir ao único a quem é digna toda a honra,  glória e exaltação – o Rei dos séculos, imortal, invisível, Deus vivo e único (I Tm. 6:17).  


Institute of Advanced Biblical Researches