terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Espera de um amor… primeira parte.





Esse relato é um dos mais bonitos que já li, acredito que vale a pena ler para aquelas meninas e mulheres que esperam um grande amor, mas que as vezes se decepcionam durante esse longo e infinito caminho até chegar o momento certo com a pessoa certa preparada por Deus !

Eu li e me emocionei nesse texto e espero que sejam de bençãos para vocês !Um grande Abraço.- Alô?  João?- Maria?  Olá, Maria!  Tudo bem?- Tudo, João.  E aí, como está o coração???- Ah, Maria, não começa de novo, por favor…- Tá legal, João.  Não liguei pra isso não.  Quero te fazer um convite.  Posso?- Manda bala.- É que o Sammy Tippit vai pregar no ginásio da prefeitura, e vai sair uma kombi de cada igreja aqui da baixada, eu queria te convidar pra ir comigo.  É grátis, vai ser no domingo à tarde, e vamos ter boa música e uma boa pregação.  Topa?- Topo.- Como?!?  Você topa?- Topo, poxa!  Era pra não topar?- Não, claro que era pra topar!  É que eu fiquei superfeliz!- Tá.  Que horas tenho que chegar?  ”Tô à fim” de ir à noite, no culto, também.- Nossa, cara, que legal!  Olha, chega às 13:30, a perua vai estacionar às 14.  Assim a gente não perde a condução, e ainda conversa um pouquinho.  Nossa, estou superfeliz, João!- Tá legal.  Vou no culto da noite também.  Só que agora tenho que desligar, que o chefe tá chegando.  Beijinho.  Tchau.Maria amava a João.  Eles namoraram por alguns meses, dois anos antes.  Mas João voltara para a velha namorada e Maria ficara magoada, triste, mas não desesperançada.  Sempre que podia, enviava telemensagens, e-mails, cartas, recadinhos.  João nunca respondia.  Ou, quando o fazia, inventava as desculpas mais esfarrapadas.  Mas Maria era persistente, e continuava cheia de esperanças.Muito mais agora, que João prometera ir à cruzada!  Sammy Tippit envolvera todas as igrejas da região nessa cruzada.  Cada congregação ganhara uma perua para buscar as pessoas.  O ginásio comportava umas duas mil pessoas; assim, conseguiria encher todas as arquibancadas.Ainda era quinta-feira.  Maria não se agüentava de tanta felicidade!  Até o domingo ela fez de tudo, para demonstrar a sua gratidão ao Senhor, e implorar-lhe a bênção: jejuou, orou por horas, leu muitos capítulos da bíblia, evangelizou, enfim, fez muito mais do que estava acostumada.  No seu “diário”, decorou cada um desses dias com um arabesco diferente, colorido e trabalhado.  Ela estava tão ansiosa, que perdera até a fome.  Estava tão feliz, que cumprimentava a tudo pelo caminho: “Bom dia, poste!”, “Bom dia, gato!”, “Bom dia, hidrante!”.  Ah, como é linda a paixão!Já era sábado.  Gastou um bom dinheiro no cabeleireiro, produzindo-se de forma brilhante.  Pedira à mãe para apertar o vestido que comprara para o casamento da prima, e emprestara os sapatos de veludo colorido de Soraia, colega de escola.  Ela teria, enfim, um encontro!  Sim, João iria à cruzada!Chega o domingo.  O relógio marcava 13 horas, e Maria já se encontrava na porta da igreja.  O sol brilhava forte, Maria estava debaixo da sombrinha, sem incomodar-se.  O zelador ainda não abrira o templo.  13:30: começaram a chegar as meninas da sua turma de mocidade.  Também os adolescentes, seus alunos, que iriam cantar no “grande coral da baixada”.  Ela estava orgulhosa por ver os meninos integrados em atividades musicais de louvor tão clássicas e solenes.Faltavam 10 minutos para as 2 da tarde, e a perua chegara.  Maria agora suava frio.  João não aparecia na rua, nem de um lado, nem do outro.  ”Será que ele esqueceu?  Oh, meu Deus, estou tão ansiosa!” Às duas em ponto todos estavam presentes, menos o João.  Maria inventou, então uma desculpa, dizendo ter esquecido um prendedor de cabelos no banheiro feminino, e pediu para entrar.  Pois sim.  Ela queria ganhar tempo, para que o seu amor chegasse.Mas às duas e dez o motorista da perua ameaçou deixá-la, caso não entrasse.  Com um grande bico, carrancuda, entrou no veículo, rumo ao ginásio.  E João não veio.Chegaram no ginásio.  Gente de toda a parte, de todos os lados, pessoas feliz

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