o padrão tradicional de família da nossa sociedade –
marido, mulher e filhos – vem sendo confrontado com
inúmeras exceções, como casais de idosos cujos filhos
já se casaram e que vivem sós ou agregam-se a outras
famílias, repúblicas estudantis formadas por jovens
migrantes, famílias matrifocais, compostas pela mãe e
seus filhos, em decorrência de vários fatores – viuvez,
homens que se deslocam em busca de trabalho,
deixando as mulheres como chefes de família,
divórcios e a maternidade antes do casamento. Essas
exceções, a cada dia mais numerosas, evidenciam a
impossibilidade de organização da existência dentro
de um único padrão de comportamento.
Com essas transformações sociais e o advento do
feminismo as mulheres têm desempenhado papéis
diferentes, saindo mais do ambiente doméstico
(privado) para o social (público) e assumindo a chefia
do lar, muitas vezes tanto afetiva quanto
economicamente (Macêdo, 2001). Entretanto, o
desempenho desses papéis não se dá de forma
tranqüila e sem conflitos, pelo fato de ser, ainda, uma
“transgressão” ao antigo modelo de comportamento
individual e familiar. Dessa forma, encontra-se muito
sujeito aos mecanismos de controle social, como o
ridículo, a difamação e o isolamento (Berger, 1986).
Não existem novos modelos a serem seguidos.
(postagem da net)
(postagem da net)
Nenhum comentário:
Postar um comentário