segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

padrão familiar...

imagem net
 Segundo Macêdo (2001), nas últimas décadas 
o padrão  tradicional  de  família  da  nossa  sociedade  –
marido, mulher e filhos – vem sendo confrontado com 
inúmeras exceções, como casais de idosos cujos filhos 
já se casaram e que vivem sós ou agregam-se a outras 
famílias,  repúblicas  estudantis  formadas  por  jovens 
migrantes, famílias matrifocais, compostas pela mãe e
seus filhos, em decorrência de vários fatores – viuvez, 
homens  que  se  deslocam  em  busca de  trabalho, 
deixando  as  mulheres  como  chefes  de  família, 
divórcios  e a maternidade antes  do  casamento. Essas 
exceções,  a cada  dia  mais  numerosas,  evidenciam  a 
impossibilidade  de  organização da existência  dentro 
de um único padrão de comportamento.
Com essas  transformações sociais e o advento do
feminismo  as  mulheres  têm  desempenhado papéis 
diferentes,  saindo  mais  do  ambiente  doméstico 
(privado) para o social (público) e assumindo a chefia 
do  lar,  muitas  vezes  tanto  afetiva  quanto 
economicamente  (Macêdo, 2001).  Entretanto, o
desempenho desses  papéis  não  se  dá  de  forma 
tranqüila e sem conflitos, pelo fato de ser, ainda, uma 
“transgressão” ao  antigo  modelo de comportamento 
individual  e  familiar. Dessa  forma, encontra-se muito 
sujeito  aos  mecanismos  de controle  social,  como o
ridículo,  a  difamação  e  o  isolamento  (Berger, 1986). 
Não existem novos modelos a serem seguidos.
(postagem da net)

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